sábado, 22 de dezembro de 2018

Ementa de Natal ... os doces


Tal como prometido, se ontem deixei-vos algumas sugestões para as entradas e prato principal, hoje deixo-vos a parte mais gulosa, aquela que quase todos mais gostam (e a que nos deixa com a consciência mais pesada também). Sejam os típicos doces de Natal ou aqueles doces que acabámos por trazer para a mesa, tudo é aceitável e "devorado" nesta quadra. Por isso, espero que gostem desta minha seleção e quem sabe, se inspirem para as ementas aí de casa ...

DOCES



sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Ementa de Natal ... as entradas e prato principal


A caminhar a passos largos para a ceia de Natal, já se começa a pensar em todos os pormenores. Faz-se a lista de compras, organizam-se os últimos retoques, preparam-se as decorações ... enfim, entramos em modo "barata tonta".
E a pensar em todas as pessoas que, tal como eu, andam já em contagem decrescente, vou deixar-vos hoje e amanhã algumas sugestões para servirem de inspiração para a vossa mesa de Natal. 
Hoje vamos começar pelos salgados, espero que gostem ...

ENTRADAS

PRATO PRINCIPAL


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Caracóis folhados de canela e chocolate branco


Depois de algum tempo sem passar pelo blogue, hoje trago comigo mais uma resposta a um desafio de blogues, o Sweet World, que vocês já tão bem conhecem. E desta vez, A Lia e a Susana (as mentoras deste guloso desafio) resolveram tentar-nos com uns deliciosos caracóis de canela. Por isso, aqui fica a minha sugestão para vocês, uns caracóis ligeiramente folhados, com um delicioso sabor a canela, perfeitos para acompanhar uma bela chávena de café ou, quem sabe, fazer parte da vossa mesa de natal ou como presente para o pai-natal, junte de um copo de leite morno.  



Ingredientes para a massa:
- 450g farinha de trigo 65
- 260ml leite
- 10g de margarina mole
- 1 colher (chá) de sumo de limão
- 1 colher (chá) de sal
- 15g de fermento de padeiro fresco
- 40g de açúcar

Para folhar:
- 150g de margarina
- 1 ovo batido ou leite para pincelar

Para rechear e cobrir:
- 50g de chocolate branco
- 1 colheres (sopa) de leite
- canela em pó qb
- manteiga mole qb
- açúcar amarelo qb
- sementes de papoila (opcional)

Comece por colocar todos os ingredientes na MFP, programa amassar. Deixar repousar a massa numa tigela tapada durante 30 minutos. (caso não tenha uma máquina de fazer pão, pode amassar num robot de cozinha ou mesmo à mão, até obter uma massa elástica).

Passados os 30 minutos, comece a estender a massa com o rolo até obter um rectângulo grande, espalhe a margarina no centro em fatias finas e dobre a massa em 3 (primeiro uma parte sobre a gordura e depois a outra parte sobre esta). Leve ao frio durante 10 minutos. Dê 1/4 de volta à massa de forma a que o rectângulo fique na vertical, estique de novo, dobre em 3 e levar ao frio mais 10 minutos. Repetir a operação mais 3 vezes. (caso esteja tempo frio, pode fazer as dobras seguidas, sem mandar ao frio estas vezes todas, basta mandar antes de esticar a última vez) 


No final, estique a massa até obter um rectângulo grande, barre toda a massa com manteiga, polvilhe generosamente com o açúcar e a canela e enrole. Depois corte em fatias e disponha os caracóis num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal. Deixar levedar 1 hora ou até aumentar de volume. 
Pincele com ovo batido ou leite e leve ao forno, pré-aquecido a 200ºC, durante cerca de 15 a 20 minutos (o tempo varia de forno para forno, por isso convém verificar para não ficarem demasiado secos).
Retire do forno e deixe-os arrefecer sobre uma grelha. Para a cobertura, derreta o chocolate com o leite no microondas e depois verta sobre os caracóis em fio. Polvilhe com algumas sementes de papoila e delicie-se.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tarte de arroz doce


Já num caminho em linha reta para o Natal, hoje trago-vos mais uma sugestão para as vossas  mesas, desta vez um pouco diferente mas com o sabor típico da época.
A verdade é que em Portugal não deve existir ninguém que desconheça o tão típico arroz doce. De norte a sul do país, variando um ou outro ingrediente, é algo que todos já comemos nem que seja uma vez. Por isso, acaba por ser uma das sobremesas escolhidas para dias de festa e marca sempre presença na mesa da consoada.
Mas enganem-se se acham que esta sobremesa é famosa apenas por cá, muito pelo contrário. Pelo que tenho percebido, arroz doce faz-se um pouco por todo um mundo, variando um pouco na confecção, acabámos por encontrar diversas receitas interessantes. E a pensar em tudo que a gastronomia mundial nos pode oferecer, trago-vos hoje uma receita típica francesa (que desconhecia por completo) onde o arroz doce é rei. Uma tarte bem diferente mas muito saborosa que servida fresca com uma bola de gelado de baunilha faz as delícias de todos (até daqueles que dizem não gostar de arroz doce). Não acreditam? Experimentem e digam lá se não tenho razão.




receita adaptada do livro "Le Cordon Bleu, home collection - Regional French"
Ingredientes da massa: 
- 250g de farinha sem fermento
- 75g de manteiga em cubos 
- 1 ovo 
- 10g de fermento de padeiro fresco
- 4 colheres (sopa) de leite
- 1/2 colher (sopa) de óleo

Ingredientes do recheio:
- 500ml de leite
- 3 ovos
- 80g de açúcar
- 70g de arroz carolino ou arbóreo
- 1 pau de canela
- açúcar em pó para finalizar

Comece pela massa. Dissolva o fermento no leite. Numa taça junte a farinha e a manteiga, amassando com os dedos até obter uma farofa. Acrescente o ovo, o leite com o fermento e o óleo. Amasse rapidamente até obter uma bola de massa, coloque-a numa taça coberta com um pano e guarde num local aquecido até que a massa duplique (cerca de 1:30h).
Para o recheio, aqueça o leite com 70g de açúcar e o pau de canela. Quando levantar fervura, junte o arroz e deixe cozinhar cerca de 15 minutos, mexendo de vez em quando para não pegar. Passado esse tempo, retire do lume e acrescente as gemas, mexendo para incorporar bem (para que as gemas não cozam, retire um pouco da mistura do arroz e envolva nas gemas para as temperar, depois acrescente este preparado no restante arroz). Deixe arrefecer um pouco.

Entretanto, pré-aqueça o forno a 180ºC e unte uma tarteira de fundo amovível grande com manteiga. Estique a massa num círculo com cerca de 2 a 3 mm de espessura e forre a tarteira com ela, calcando bem para evitar bolhas de ar. 
Bata as claras em castelo com o restante açúcar até ficarem firmes. Envolva no arroz com cuidado e verta sobre a massa. Leve a assar durante cerca de 45 minutos ou até que o recheio fique firme.
Sirva quente ou fria, polvilhada com açúcar em pó e se gostar, com uma bola de gelado de baunilha. 


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Pudim de pão


Em época de doces, os pudins são um dos doces que mais associo ao Natal. Presente na mesa da consoada durante anos, era o francês que nos maravilhava ano após ano. Depois vieram outros doces, outros cuidados com a alimentação e o pudim deixou de fazer parte da tradição natalícia cá de casa.
Mas mesmo não sendo o nosso doce de natal nos dias de hoje, adoro comer umas generosas fatias nesta altura e desta vez resolvi trazer para a mesa um pudim que me trazia algum receio (isto porque da única vez que o fiz, ele ficou bem denso e massudo). Pesquisa atrás de pesquisa, resolvi misturar algumas receitas e assim surgiu este pudim de pão, com um toque subtil de vinho do porto e uma textura aveludada como eu adoro. Fiquei fã e espero que vocês também fiquem ...



Ingredientes:
- 4 ovos
- 500ml de leite
- 30ml de Vinho do Porto
- 2 carcaças (cerca de 90g)
- 6 colheres (sopa) de açúcar (é ao gosto de cada um)
- sultanas qb (opcional)
- caramelo líquido qb (usei caseiro)

Comece por cortar o pão em pedaços pequenos e mergulhe-os no leite. À parte, coloque de molho as sultanas no Vinho do Porto (eu parti-as em pedaços mais pequenos).
Entretanto, verta o caramelo para uma forma de pudim e espalhe bem no fundo e nas laterais. Pode usar caramelo de compra mas aconselho fazer o seu. Para isso, leve ao lume um tacho alto com uma chávena de açúcar. Quando começar a derreter, mexa de vez em quando com uma colher de pau até que este adquira uma cor dourada. Nessa altura, retire do lume e verta com cuidado meia chávena de água (eu misturo também um pouco de vinho do porto). Mexa e leve novamente ao lume para engrossar um pouco, mexendo sempre. Verta imediatamente na forma, espalhe as sultanas no fundo da forma e reserve.

Para o pudim, coloque num liquidificador ou robot de cozinha os ovos inteiros, a mistura de pão e leite, o vinho do porto e o açúcar. Bata bem até que esteja tudo bem incorporado e o pão desfeito. Verta com cuidado na forma, tape-a e coloque-a na panela de pressão. Encha a panela com água até atingir metade da altura da forma e feche a panela. Quando a panela começar a apitar, conte 20 minutos, depois desligue, retire a pressão e coloque a forma na temperatura ambiente. Deixe arrefecer antes de desenformar e depois conserve o pudim no frio até à hora de servir. (eu desenformei o meu pudim ainda morno e ficou óptimo, talvez por ser mais denso devido ao pão).
Caso não tenha panela de pressão, coloque a forma tapada (pode ser com papel de alumínio) no forno em banho-maria e coza durante cerca de 1 hora em forno médio. Convém verificar com o teste do palito e caso ainda não esteja cozido, deixe mais uns minutos.