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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Torta húmida de limão

Embora o tempo nem sempre nos permita fazer tudo o que gostamos, existem algumas coisas que tentamos sempre cumprir e os desafios mensais do cantinho das cozinheiras, um grupo de facebook que em que participo, é uma delas. 
E como hoje é dia 25, é dia de mais um desfile de receitas e desta vez optei por um doce já que o fim de semana está mesmo à porta, uma torta bem fresca de limão é a sugestão perfeita, não acham?
A receita veio diretamente do blog "O Pecado da Gula", toca a ir fazer uma visitinha, tem receitas muito saborosas ...


Ingredientes:
- 180g de açúcar (na receita original leva 250g)
- 2 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 6 ovos
- raspa de 1 limão grande
- sumo de 1 limão grande (cerca de 100ml)
- 60g de margarina derretida

Unte um tabuleiro com manteiga e forre-o com papel vegetal (assim ele fixa melhor na forma). Pré-aqueça o forno a 200ºC.
Numa taça, coloque os ovos inteiros, o sumo de limão e a margarina. Bata com a batedeira até obter uma mistura homogénea. Noutra taça, misture os ingredientes secos. Aos poucos, batendo bem entra cada adição, vá misturando os secos aos liquidos. Tenha atenção para não deixar grumos.
Verta o preparado no tabuleiro e leve ao forno cerca de 20 minutos ou até que doure e esteja cozida. Depois de pronta, desenforme  com cuidado, puxando o papel vegetal e com a ajuda deste, enrole a torta de forma a ficar um rolo apertado. deixe arrefecer ainda com o papel vegetal por cima. Depois  coloque num prato de servir e decore a gosto.
Eu servi à sobremesa com um pouco de chantilly, ficou perfeito.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Tarte gelada de café e nozes


Com o calor só sabem bem sobremesas frescas, não acham? E por essa razão hoje trago-vos uma que fez sucesso cá em casa. Se gostam de café, não hesitem em experimentar, vão adorar ...

Ingredientes da massa:
- 200g de bolacha maria
- 100g de margarina derretida
- 1 colher (sopa) de cacau em pó

Ingredientes do recheio:
- 1/2 lata de leite condensado
- 3 folhas de gelatina
- 200ml de natas
- 150ml de leite quente
- 1 colher (sopa) de café instantâneo em pó 

Ingredientes da cobertura:
- 100g de nozes picadas grosseiramente
- caramelo líquido qb

Comece por fazer a massa. Pique as bolachas até ficarem desfeitas, junte o cacau e a margarina e envolva bem. Forre uma forma de tarte de fundo amovível com a massa (fundo e laterais). Reserve.
Para o recheio, coloque de molho em água fria as folhas de gelatina durante 5 minutos. Escorra-as e leve-as a derreter no microondas durante uns segundos. Dissolva o café no leite, junte a gelatina e reserve. Bata as natas até aumentarem de volume e começarem a engrossar. Junte o leite condensado e continue a bater. Junte a mistura de leite com café no preparado anterior e verta na forma, com cuidado. Leve ao frigorífico até que fique firme (costumo deixar durante a noite).
Para a cobertura leve ao lume o caramelo com as nozes e deixe-as saltear um pouco. Deixe arrefecer um pouco e verta sobre a tarte. Sirva bem fresca. 


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Torta de laranja


Existem receitas tão conhecidas em Portugal que mal se fala nelas as pessoas logo dizem: "adoro". E depois existem pessoas (uma espécie de extraterrestres como eu) que aparecem e dizem: "acreditas que nunca provei?". Pois, a torta que trago hoje foi uma dessas receitas, algo que sempre quis fazer e provar mas sempre adiava. Mas um dia destes, lá meti a mão na massa e fiz a dita cuja, finalmente. A receita encontrei-a no blog "O diário da Inês", adaptei-a ligeiramente para o nosso palato menos adocicado e voilá, adorei o sabor, especialmente no dia seguinte. Será concerteza uma receita para repetir mais vezes.

Ingredientes:
- 6 ovos
- 1 laranja grande (sumo e raspa)
- 200g de açúcar
- 1 colher (sopa) de farinha
- 1 colher (sopa) de manteiga derretida

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Forre tabuleiro com papel vegetal e depois unte com manteiga e polvilhe com açúcar.
Bata os ovos com o açúcar, junte o sumo e raspa de laranja e bata mais um pouco. Junte a farinha e a manteiga e bata apenas para incorporar. Verta o preparado na forma e leve a assar durante cerca de 20 minutos (mas convém verificar, não esquecendo que esta é uma tarte húmida por isso o teste do palito nunca irá sair completamente seco, eu acabei por deixar passar um pouco do ponto).
Depois de cozida, vire-a para um pano polvilhado com açúcar e enrole. Deixe arrefecer ainda com o pano por cima e só depois de fria, passe para o prato de servir.   


sexta-feira, 29 de março de 2019

Tarte de limão e mel


Com o fim de semana à porta, trago hoje comigo uma sugestão que fez sucesso cá em casa. Feita de improviso porque me esqueci da sobremesa (às vezes acontece), foi feita para um almoço de família num destes domingos. Com os limões caseiros do nosso quintal e um pouco de mel que trouxemos de Trás-os-montes, ficou uma tarte com um sabor delicioso e claramente guardada para voltar a repetir. Se gostam destes sabores, aproveitem esta pequena folga no trabalho para experimentarem, não se vão arrepender ...

Ingredientes:
- 4 ovos
- 450ml de leite
- 120g de farinha
- 120g de açúcar
- 1 limão médio (sumo e raspa)
- 1 colher (sopa) de mel
- coco ralado para polvilhar (opcional)

Método tradicional:
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Bata os ovos com o açúcar, o mel e o limão. Junte depois a farinha peneirada e bata mais um pouco. Por fim, acrescente o leite e bata apenas até que fique incorporado. Verta o preparado para a forma e leve a assar a 180ºC, durante cerca de 30 minutos ou até que doure e esteja firme ao toque.
Retire do forno, desenforme e polvilhe com coco ralado ou açúcar em pó. Sirva morna com gelado de baunilha para a sobremesa ou então sirva simples e fresca para o lanche. 

Método robot de cozinha (yammi):
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Coloque no copo os ovos, o açúcar, o limão e o mel. Programe 5 minutos, temperatura 37ºC, velocidade 3. Peneire a farinha para o copo e programe mais 30 segundos, velocidade 4. Por fim, junte o leite e programe mais 30 segundos, velocidade 4. Verta o preparado para a forma e leve a assar a 180ºC, durante cerca de 30 minutos ou até que doure e esteja firme ao toque.
Retire do forno, desenforme e polvilhe com coco ralado ou açúcar em pó. Sirva morna com gelado de baunilha para a sobremesa ou então sirva simples e fresca para o lanche.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Folhado de maçã, canela e queijo-creme


Sexta é dia de doce cá em casa, ou melhor, dia de pensar nas receitas para o fim-de-semana. E por saber que existem desse lado várias pessoas como eu, hoje trago comigo um doce que ficou simplesmente delicioso e em nada enjoativo. Com 3 ingredientes que adoro (maçã, queijo-creme e massa folhada), só podia sair um folhado que simplesmente me deliciei deste a primeira garfada. A conjugação de sabores ficou perfeita e serviu tanto para a sobremesa como para o lanche.
Aconselho a experimentarem já este fim de semana que não se irão arrepender (palavra desta gulosa).
PS: podem trocar a compota de maçã por compota de frutos silvestres, fica igualmente deliciosa.



Ingredientes:
- 1 embalagem de massa folhada rectangular
- 200g de queijo fresco para barrar (tipo philadelphia)
- 4 colheres (sopa) de compota de maçã (usei esta receita do blogue)
- 1 colher (sopa) de sementes variadas (opcional)
- canela em pó 
- ovo batido para pincelar

Pré-aqueça o forno a 220º C. Abra a massa folhada e espalhe no centro o queijo (no sentido do comprimento). Por cima espalhe a compota de maçã e polvilhe com canela em pó.
Agora para fechar, corte tiras laterais de massa sem terminar o corte, de um lado e de outro (é fazer vários cortes até chegar ao recheio). Dobre a massa sobre o recheio e comece a entrançar as tiras, sobrepondo-as ligeiramente. Feche bem os topos para que o recheio não saia. Pincele a massa com ovo batido e salpique com as sementes. Leve ao forno até a massa estar dourada (cerca de 30 minutos). Sirva polvilhada com açúcar em pó, se desejar.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Tarte folhada de maçã ... com 4 ingredientes


Em dias corridos ou sem ideias acabo sempre por dar uma vista de olhos pela despensa ou frigorífico para ver o que temos em casa. E quando surgem visitas inesperadas, uma solução doce e rápida fica sempre bem na mesa. Quanto a esta tarte de maçã, ela surgiu num desses dias, em que nos pressionam para ter algo na mesa porque alguém aí vem ... espero que gostem e quem sabe ainda a experimentem neste fim-de-semana.



Ingredientes:
- 1 massa folhada redonda
- 3 a 4 maçãs grandes (de preferência doces)
- canela em pó a gosto
- açúcar em pó a gosto

Pré-aqueça o forno a 200ºC.
Comece por descascar as maçãs, retire os caroços e corte em fatias bem finas. Forre uma forma de tarte com a massa folhada (mantenha o papel vegetal que vem com a massa para facilitar na hora de desenformar). Coloque as fatias de maçã por cima da massa, começando pelas laterais. Polvilhe com canela em pó entre as camadas de maçã. Quando terminar as camadas de maçã, leve ao forno até que a massa doure e as maçãs cozinhem. Depois de fria, polvilhe com açúcar em pó
PS: se for guloso ou se as maçãs não forem doces, polvilhe com um pouco de açúcar juntamente com a canela. 



sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Tarte de queijo ... a melhor do mundo


Se leva queijo, eu gosto ...
Isto é algo que costumo dizer quando me perguntam se gosto de algo (que se come). E se for em doces então gosto ainda mais, especialmente nas versões cheesecake. Por isso, a minha procura constante por este tipo de receitas levou-me um dia até um video que dizia ser da receita da melhor tarta de queso. Como gosto de comprovar primeiro e só depois "assinar" por baixo, um dia resolvi testar a tal receita ... Resultado: encontrei a melhor tarte de queijo que provei até hoje e já nem procuro mais. Com um delicioso sabor a queijo mas sem ser enjoativo, doce no ponto certo e uma cremosidade e leveza singular, esta tarte foi devorada em menos de 24 horas e até houve umas lágrimas no fim, uma saudade ...
Mas como não gosto de influenciar ninguém, convido-vos (se forem fãs deste tipo de doce) a experimentarem e tirarem as vossas próprias conclusões. Acredito que não se irão arrepender!!!


Ingredientes:
- 4 ovos
- 400g de queijo-creme
- 130g de açúcar
- 320ml de natas
- 15g de farinha de trigo (uso com fermento)

Pré-aqueça o forno a 200ºC. Forre uma forma redonda de 20 cm com papel vegetal.
Bata os ovos com o açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado. Junte o queijo e bata novamente. De seguida, junte as natas e bata mais um pouco. Por fim, acrescente a farinha peneirada e envolva bem. Verta a mistura na forma e leve ao forno a 200ºC durante 10 minutos. Passado esse tempo, baixe a temperatura para 180ºC e deixe cozer mais 50 minutos. Passado esse tempo, retire do forno e deixe arrefecer na forma. Quando estiver frio, retire da forma e desenforme. Guarde no frigorífico até à hora de servir.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tarte de arroz doce


Já num caminho em linha reta para o Natal, hoje trago-vos mais uma sugestão para as vossas  mesas, desta vez um pouco diferente mas com o sabor típico da época.
A verdade é que em Portugal não deve existir ninguém que desconheça o tão típico arroz doce. De norte a sul do país, variando um ou outro ingrediente, é algo que todos já comemos nem que seja uma vez. Por isso, acaba por ser uma das sobremesas escolhidas para dias de festa e marca sempre presença na mesa da consoada.
Mas enganem-se se acham que esta sobremesa é famosa apenas por cá, muito pelo contrário. Pelo que tenho percebido, arroz doce faz-se um pouco por todo um mundo, variando um pouco na confecção, acabámos por encontrar diversas receitas interessantes. E a pensar em tudo que a gastronomia mundial nos pode oferecer, trago-vos hoje uma receita típica francesa (que desconhecia por completo) onde o arroz doce é rei. Uma tarte bem diferente mas muito saborosa que servida fresca com uma bola de gelado de baunilha faz as delícias de todos (até daqueles que dizem não gostar de arroz doce). Não acreditam? Experimentem e digam lá se não tenho razão.




receita adaptada do livro "Le Cordon Bleu, home collection - Regional French"
Ingredientes da massa: 
- 250g de farinha sem fermento
- 75g de manteiga em cubos 
- 1 ovo 
- 10g de fermento de padeiro fresco
- 4 colheres (sopa) de leite
- 1/2 colher (sopa) de óleo

Ingredientes do recheio:
- 500ml de leite
- 3 ovos
- 80g de açúcar
- 70g de arroz carolino ou arbóreo
- 1 pau de canela
- açúcar em pó para finalizar

Comece pela massa. Dissolva o fermento no leite. Numa taça junte a farinha e a manteiga, amassando com os dedos até obter uma farofa. Acrescente o ovo, o leite com o fermento e o óleo. Amasse rapidamente até obter uma bola de massa, coloque-a numa taça coberta com um pano e guarde num local aquecido até que a massa duplique (cerca de 1:30h).
Para o recheio, aqueça o leite com 70g de açúcar e o pau de canela. Quando levantar fervura, junte o arroz e deixe cozinhar cerca de 15 minutos, mexendo de vez em quando para não pegar. Passado esse tempo, retire do lume e acrescente as gemas, mexendo para incorporar bem (para que as gemas não cozam, retire um pouco da mistura do arroz e envolva nas gemas para as temperar, depois acrescente este preparado no restante arroz). Deixe arrefecer um pouco.

Entretanto, pré-aqueça o forno a 180ºC e unte uma tarteira de fundo amovível grande com manteiga. Estique a massa num círculo com cerca de 2 a 3 mm de espessura e forre a tarteira com ela, calcando bem para evitar bolhas de ar. 
Bata as claras em castelo com o restante açúcar até ficarem firmes. Envolva no arroz com cuidado e verta sobre a massa. Leve a assar durante cerca de 45 minutos ou até que o recheio fique firme.
Sirva quente ou fria, polvilhada com açúcar em pó e se gostar, com uma bola de gelado de baunilha. 


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Tarte de maçã da Normandia


Em época de maçãs, as tartes são uma das iguarias que têm feito parte das ementas cá de casa. E como não se podem fazer sempre as mesmas receitas (poder podemos mas não vale a pena, não é?), desta vez resolvi testar uma tarte lá das terras francesas. Simples mas muito saborosa, fiquei rendida à sua humidade e sabor, especialmente se servida fresca.



receita adaptada do livro "Le Cordon Bleu, home collection - Regional French"
Ingredientes da massa: 
- 250g de farinha sem fermento
- 120g de manteiga em cubos 
- 1 ovo batido com 1 colher (sopa) de água
- 30g de açúcar
- 1 colher (chá) mal cheia de aroma de baunilha
- 1 pitada de sal (não use se a manteiga já tiver sal)

Ingredientes do recheio:
- 3 maçãs (usei grandes)
- sumo de 1 limão
- 2 ovos + 1 gema
- 50g de açúcar
- 1 colher (chá) de canela em pó
- 200ml de natas (usei light)
- açúcar em pó para finalizar

Comece pela massa. Numa taça junte a farinha e a manteiga, amassando com os dedos até obter uma farofa. Acrescente o ovo, o açúcar, a baunilha e uma pitada de sal. Amasse rapidamente até obter uma bola de massa, embrulhe em película aderente e guarde no frigorífico durante 30 minutos.
Entretanto, pré-aqueça o forno a 180ºC e unte uma tarteira de fundo amovível com manteiga, reserve no frio.
Para o recheio, descasque as maçãs e retire o caroço. Corte cada maçã em fatias grossas e regue-as com o sumo de limão, reserve no frio. Bata os ovos e a gema com o açúcar apenas até incorporar bem, acrescente a canela e a natas e volte a misturar.
Passados os 30 minutos, estique a massa num círculo com cerca de 2 a 3 mm de espessura e forre a tarteira com ela, calcando bem para evitar bolhas de ar. Espalhe as maçãs em círculo, forrando bem o fundo da massa e cubra com a mistura de ovos e natas. Leve a assar durante 45 a 60 minutos ou até que o recheio fique firme.
Sirva de preferência morna, polvilhada com açúcar em pó e se gostar, uma bola de gelado de nata ou baunilha.  


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Pecan pie ... uma tarte de nozes americana


Desafios é comigo e mesmo com falta de tempo, sempre que posso gosto de participar em alguns. O Sweet World é um desses desafios, um que acompanho desde a primeira edição e que raramente me coloco de parte. E como o desafio desta edição era fazer uma tarte de nozes americana, vi logo aqui o pretexto que precisava para colocar a mão na massa. Mas agora perguntam vocês, que tarte é esta?
Segundo consta, foi com a chegada dos franceses a Nova Orleães que surgiu esta tarte, a Southern Pecan Pie. A primeira referência escrita surge na revista Harper's Bazaar em 1886 mas existe quem conteste isso, dizendo que as tartes de noz há muito que se faziam no Alabama. Mas foi uma marca de xarope de milho, a Karo, que tornou esta tarte familiar famosa a nível mundial, enraizando-a ainda mais no seio das famílias americanas, ficando até aos dias de hoje famosa, a par da apple pie e da pumpkin pie (sugestões que também terei de experimentar qualquer dia). 
Quanto à receita em si, depois de muito pesquisar, reparei que todas eram altamente adoçadas e como cá em casa não gostamos de abusos, resolvi reduzir nas quantidades e posso dizer que assim ficou aprovada por todos. Também reparei que em quase todas existia um ingrediente comum, o xarope de milho. Não o tendo em casa, procurei encontrar um substituto e assim fiz com a glucose (que tinha cá em casa de umas experiências anteriores). Quanto à tarte em si, é doce no ponto certo, sem exageros,  perfeita para servir num lanche em família ou com os amigos.




Ingredientes para a massa:
- 190g de farinha de trigo
- 100g de manteiga ou margarina fria
- 3 a 4 colheres (sopa) de água fria
- 2 colheres (sopa) de vinagre
- 1 colher (café) de canela em pó (opcional, fica bom das duas maneiras)

Ingredientes do recheio:
- 3 ovos
- 1 colher (café) de canela em pó
- 200g de nozes pecan 
- 40g de manteiga derretida 
- 80g de açúcar
- 100ml de glucose de milho (ou geleia/xarope de milho)

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Forre uma tarteira com papel vegetal e reserve.
Comece por preparar a massa. Misture a farinha com a manteiga e a canela até obter uma farofa (uso o robot de cozinha para ser rápido). Acrescente a água e o vinagre e amasse bem até obter uma bola. Estique a massa numa bancada com farinha e forre a forma. Pique o fundo e guarde no frigorífico. Se sobrar massa, pode fazer alguns elementos para decorar a tarte.

Para o recheio, pique as nozes grosseiramente (reserve algumas para decorar). Misture numa taça os ovos com a canela, a manteiga, o açúcar e a glucose (não bata, apenas misture para que tudo fique bem incorporado). Vai ficar líquido.
Tire a tarteira do frigorífico, espalhe as nozes picadas pela base e verta com cuidado a mistura anterior por cima. Decore com as nozes reservadas e com a massa que sobrou, se quiser. Leve ao forno durante cerca de 50 minutos. A tarte está no ponto quando a superfície dourar, estiver firme ao toque e o centro não tremer ao toque. 
Depois de cozida, retire do forno e deixe arrefecer um pouco. Depois retire com cuidado da forma e descarte o papel vegetal. Deixe arrefecer antes de cortar para que o creme fique bem firme e não escorra.


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Tarte de queijo galega


Como já vos contei algumas vezes, os meus padrinhos vivem na Galiza e como tal, aprendi a comer e apreciar bastante alguns pratos típicos de lá. De entre as diversas receitas, esta tarte doce é uma das receitas que mais gosto e uma das especialidades da minha madrinha. Receita presente na mesa sempre que lá vamos, não podia deixar de pedir a receita e experimentar também cá em casa. E se não ficou exactamente igual à da madrinha (acho que nunca conseguimos fazer igual, não é?), ficou muito boa também e digna de ser partilhada com todos vocês. Uma tarte fresca e nada enjoativa, perfeita para os amantes de queijo que existem por aí. Espero que gostem e experimentem um dia destes para deliciarem a família nas férias.



Ingredientes:
- 1 iogurte natural
- 1 medida (de iogurte) de farinha 
- 1 medida (de iogurte) de açúcar
- 1 medida ( de iogurte) de leite
- 3 ovos
- 150g de queijo-creme (aconselho usar um de qualidade, fica mais saboroso)
- 200ml de natas

Pré-aqueça o forno a 180º. Forre uma tarteira com papel vegetal (uso uma de 22cm).
Bata os ovos com o açúcar até que fique uma mistura homogénea, acrescente depois o iogurte, a farinha, as natas, o leite, o queijo-creme e a farinha, batendo entre cada adição. Verta a mistura para a forma e leve a assar durante cerca de 45 a 60 minutos. Retire do forno quando estiver dourada e firme (como os fornos variam bastante, convém fazer o teste do palito para confirmar).
Desenforme depois de fria e mantenha-a no frigorífico até à hora de servir.



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Tarte de amêndoa rápida


Frutos secos são uma perdição para quase todos nós, não acham? Uns gostam de nozes, outros de avelãs, amêndoas, amendoins, cajus ... e cá em casa não somos diferentes e gostamos de tudo. Por isso, quando digo que vou fazer algo com um fruto seco apenas me dizem "vai demorar muito?".
E foi a pensar em todos os apaixonados impacientes que existem por aí (e por aqui) que resolvi trazer esta tarte de amêndoa super rápida e com um toque húmido maravilhoso que a torna completamente viciante. Espero que se viciem nela tanto como nós cá em casa.

  

Ingredientes:
- 200g de amêndoa com pele
- 100g de açúcar (pode acrescentar até 150g se for guloso)
- 40g de manteiga amolecida
- 3 ovos
- raspa de 1/2 limão pequeno
- 1 colher (café) de canela em pó

Comece por triturar a amêndoa até obter uma farinha grosseira. Bata os ovos com o açúcar até que fique uma mistura homogénea. Acrescente a amêndoa, a raspa de limão, a canela e por fim a manteiga. Envolva tudo e verta para a forma. Leve a assar a 180ºC durante cerca de 25 minutos (verifique a cozedura com o teste do palito). Retire do forno quando estiver pronta, deixe descansar cerca de 5 minutos e desenforme. Depois de fria, decore com açúcar em pó e sirva.

Dica: faça a tarte no dia anterior e mantenha-a no frigorífico tapada. Desta forma vai ganhar mais humidade e ficar ainda mais irresistível. 


quarta-feira, 6 de junho de 2018

Flan pâtissier ou parisien


Existem doces que simplesmente tenho curiosidade em fazer. Doces de outras cozinhas, cheios de história e com sabores diferentes (ou nem tanto).
A receita que trago hoje é talvez uma das sobremesas mais antigas do mundo, presente nas mesas da nobreza medieval francesa e muito conhecida e apreciada até aos dias de hoje. Consiste num creme pasteleiro mais denso, assado no forno, que pode ter ou não uma massa a servir de caixa e tendo sempre uma superfície queimada, que lhe confere um toque muito saboroso.
Para primeira experiência, resolvi fazer sem a massa (tenho de controlar as calorias nesta altura, lol) e ficou muito saborosa, especialmente no dia seguinte, onde os sabores estavam mais concentrados. Espero que gostem desta minha sugestão e quem sabe, a experimente já no fim de semana. Garanto que é sucesso garantido e não dá trabalho nenhum.  




Ingredientes:
- 4 ovos
- 1 litro de leite
- 200ml de natas
- 130g de açúcar (podem aumentar até 170g se forem gulosos)
- 100g de maisena
- 1 colher (chá) de aroma de baunilha

Unte uma forma com manteiga e forre-a com papel vegetal (usei uma de 21cm).
Leve ao lume um tacho com o leite, a baunilha e as natas até levantar fervura.
Bater os ovos com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Acrescente a maisena e misture bem. Aos poucos, acrescente o leite, mexendo sempre. Leve novamente ao lume, sempre a mexer até engrossar. Quando estiver pronto, retire do lume e coloque uma película aderente mesmo por cima do creme, para evitar que crie uma capa grossa. Deixe arrefecer.
Pré-aqueça o forno a 180ªC.
Verta o preparado na forma e leve ao forno durante 20 minutos. Passado esse tempo, aumente a temperatura para 200ºC e deixe mais uns minutos até dourar (cerca de 15 minutos).

Nota: corte só depois de bem fria, de preferência já refrigerada. Eu cortei um pouco antes do tempo e não ficou uma fatia tão perfeita e lisinha.


sexta-feira, 6 de abril de 2018

Tarta da Santiago ... uma tarte de amêndoa deliciosa


No verão passado fui a Santiago de Compostela. Embora vá muitas vezes até à Galiza (os meus padrinhos são de lá), a verdade é que nunca tinha ido à sua capital. Então, a pretexto das festas em honra do santo padroeiro, resolvemos dar um salto até esta cidade histórica. Para quem gosta de história, esta cidade é perfeita já que encontramos sempre algo de interesse em cada esquina.






Mas como nem só de cultura vive esta cidade, há algo que encontramos com fartura espalhado pelas ruas estreitas do centro histórico: mulheres com tabuleiros cheios de quadrados da Tarta de Santiago para provarmos. Devo confessar que provamos várias mas foi num café junto à catedral que fiquei apaixonada por este doce. Com uma consistência húmida como todas as que provamos, esta destacava-se pelo toque crocante da amêndoa que a elevou logo para outro patamar. Por isso, quando viemos para casa ficou logo a ideia de tentar reproduzir esta tarte que tanto gostamos. Pesquisa atrás de pesquisa, cheguei a esta receita que ficou idêntica à que tanto gostamos e foi aprovada por todos os que a provaram, deixando-me de sorriso de orelha a orelha. Espero que experimentem (quem sabe já este fim-de-semana) e a apreciem tanto como nós ... garanto que vão adorar).




Ingredientes:
- 4 ovos
- 200g de miolo de amêndoa
- 40g de amêndoa palitada (picada grosseiramente)
- 160g de açúcar
- 1 colher (café) de canela em pó
- raspa de 1/2 limão pequeno
- açúcar em pó (para polvilhar)

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte uma forma de tarte com manteiga e polvilhe com açúcar (usei uma de 22cm). Caso use uma forma de fundo amovível, forre-a antes com papel vegetal.
Bata ligeiramente os ovos com o açúcar até ficarem bem misturados. Junte depois o miolo de amêndoa, a canela, a raspa de limão e a amêndoa picada ligeiramente com a faca. Leve ao forno durante 25 a 30 minutos (faça o teste do palito). Retire do forno, desenforme e deixe arrefecer completamente. Polvilhe com açúcar em pó, tendo o cuidado de desenhar a cruz de Santiago no centro.

Resultado de imagem para cruz santiago para imprimir
a cruz de Santiago - para imprimir e decorar a tarte 

quinta-feira, 1 de março de 2018

Apfelstrudel ... um folhado de maçã austríaco


E hoje já é dia um de março, mês em que se inicia a primavera mas que por aqui está frio, chuva e nada agradável. Se não fossem as flores a povoar as ameixoeiras e as plantas a querer rebentar, nunca diria que estamos a entrar numa estação mais quente. Mas se está frio lá fora, aqui em casa está quente e com um cheirinho bem agradável não fosse hoje o dia de mais um desafio culinário, o "Dia Um ... Na Cozinha" cujo tema deste mês é nada mais, nada menos que um strudel doce.
Posso dizer que quando soube do tema vibrei de alegria já que nessa mesma altura tinha o meu irmão por Viena a dizer maravilhas do Apfelstrudel ( e ele comeu vários para ter a certeza que eram bons ... desculpas de guloso). Comeu frio e quente, com creme de baunilha e com natas mas foi a versão com natas que lhe suscitou mais elogios e a versão que então resolvi testar primeiramente. Não sei se foi pela lembrança do strudel que se vê no filme Inglourious Basterds do realizador Quentin Tarantino, mas era esta a versão que associávamos a esta delícia.




Para quem não sabe, o apfelstrudel é uma sobremesa tradicional austríaca, nascida em Viena e popularizada internacionalmente. A receita mais antiga conhecida é de 1696, escrita à mão e guardada até hoje como uma relíquia. A sua popularidade cresceu apartir do século 18 através do Império Habsburg e hoje em dia é a massa folhada mais conhecida da Europa Central, que consta ter sido influenciada pelas cozinhas do Império Bizantino, da Arménia e da Turquia.

Mas passando à receita, a sugestão que trago hoje foi-me cedida por uma austríaca que surripiou a receita à avó e me permitiu testar um dia destes. A receita é portanto uma daquelas receitas antigas, passada de geração em geração e o resultado agradou-me bastante, gostando no entanto mais da versão fria com natas batidas sem açúcar. 
Espero que também gostem desta visita a Viena e se deliciem com um apfelstrudel que embora possa parecer algo um pouco difícil de preparar, na realidade é bem simples já que a massa é fácil de fazer e trabalhar. Levem uma fatia e digam lá se não é uma sobremesa gulosa ...  


 

Ingredientes:
- 400g de farinha
- 150ml de água quente
- 100ml de óleo de girassol
- 1 pitada de sal
- 60g de açúcar
- 8 maçãs (as minhas pesavam cerca de 1,500kg)
- uma pitada de canela em pó 
- sultanas hidratadas num pouco de rum (opcional)
- 60g de pão ralado + 1 colher (sopa) cheia de manteiga

Comece por colocar a farinha numa tigela. Junte a água, o óleo e o sal. Bata com a batedeira até obter uma massa elástica. Forme uma bola e deixe descansar durante 30 minutos no mínimo, tapando a taça com um pano. Caso tenha robot de cozinha, coloque os ingredientes no copo e programe 25 segundos na velocidade 4. Forme depois uma bola e deixe descansar 30 minutos no mínimo.

Enquanto espera pela massa, descasque as maçãs e corte em fatias finas. Envolva-as no açúcar e na canela. Reserve.
Leve ao lume a manteiga e depois de derretida junte o pão ralado e envolva até obter uma farofa dourada. Reserve.

Montagem:
Depois da massa descansada, polvilhe um pano com farinha (eu usei a bancada da cozinha polvilhada com a farinha). Estique a massa com o rolo até que esta fique bem fina e se consiga ver através dela. Coloque o preparado de pão ralado sobre a massa, depois por cima coloque o recheio da maçã e as sultanas escorridas se gostar, dobre as laterais da massa para evitar que a maçã saia e depois comece a enrolar até terminar a massa. Transfira o strudel para um tabuleiro de forno forrado com papel vegetal, pincele com manteiga derretida e leve a assar em forno pré-aquecido a 180ºC durante 40 minutos ou até que a massa esteja crocante ao toque. Retire do forno e deixe arrefecer um pouco antes de cortar em fatias.
Sirva cada fatia polvilhada generosamente com açúcar em pó e acompanhada com natas batidas (pode adicionar açúcar na natas se for guloso).

Notas finais:
- eu dividi a massa em duas partes e assim fiz dois strudel;
- juntei as passas apenas a uma das partes e pessoalmente gostei mais da versão sem as passas; 
- a receita original levava mais pão ralado mas achamos que era demasiado (como podem ver em algumas fotos) e por isso reduzimos para a quantidade descrita nos ingredientes. 


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