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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Profiteroles com mousse de morango e chocolate


Profiteroles, um clássico da doçaria francesa que encanta sempre todos os que os provam. E quando penso neles, vêm-me sempre à memória a minha mãe, a pessoa que conheço que mais delira com esta iguaria.. Por isso, como estamos nas vésperas do Dia da Mãe, deixo-vos esta sugestão para presentear as vossas também ... porque a minha vai ter um monte deles para se lambuzar!!!

Ingredientes:
- 180g de farinha de trigo com fermento
- 4 ovos
- 250ml de água
- 50g de margarina
- 1 casca de limão
- 1 pitada de sal

Leve ao lume um tacho com a água, o sal, a casca de limão e a margarina. Quando levantar fervura, junte a farinha de uma só vez e envolva rapidamente até que se desloque do fundo do tacho. Retire e deixe arrefecer um pouco.
Bata os ovos e vá misturando na massa aos poucos, batendo bem para incorporar na massa. Depois de obter uma massa homogénea, coloque colheradas num tabuleiro de forno, ligeiramente afastados uns dos outros. Leve a assar no forno pré-aquecido a 200ºC durante 10 minutos. Após esse tempo, baixe para os 180ºC e deixe cozinhar mais 15 minutos ou até que fiquem dourados e ocos.
Depois de prontos, deixe arrefecer e recheie com o que quiser. Desta vez optei por uma mousse de morango e cobertura de chocolate. 

Se tiver uma Yammi ou robot similar:
Coloque na cuba a água, margarina, casca de limão e sal. Programe 3 minutos, velocidade 1, temperatura 100ºC. Retire a casca de limão e junte a farinha. Programe 20 segundos à velocidade 4. Deixe arrefecer um pouco. Bata os ovos ligeiramente. Programe novamente a máquina para 2 minutos na velocidade 3 e pelo bocal vá vertendo os ovos até obter uma massa homogénea. 
Depois de obter uma massa homogénea, coloque colheradas num tabuleiro de forno, ligeiramente afastados uns dos outros. Leve a assar no forno pré-aquecido a 200ºC durante 10 minutos. Após esse tempo, baixe para os 180ºC e deixe cozinhar mais 15 minutos ou até que fiquem dourados e ocos.

Para o recheio e cobertura:
Para a mousse de morangos basta levar ao lume morangos com um pouco de açúcar e uma gotas de limão. Quando os morangos começarem a desfazer-se e o molho a engrossar, retira-se do lume, tritura-se e deixa-se arrefecer. Bate-se um pacote de natas em chantilly firme, envolve-se a polpa de morango e recheia-se os profiteroles.
Para a cobertura, basta derreter chocolate com um pouco de leite e verter sobre os profiteroles.

  

terça-feira, 16 de abril de 2019

Pudim de queijo


Eu adoro pudim, disso não tenho dúvidas. Desde miúda sempre foi a minha sobremesa de eleição (e para quem nasceu na década de 80 deve lembrar-se de ver pudins em todo o lado, era mesmo a sobremesa que todos adoravam). No entanto, houve uma altura em que deixei de os comer por começar a achar que eram demasiado doces para a minha alimentação (que tinha sido ligeiramente adaptada ao modo saudável).
Depois a minha vontade de comer pudim voltou e hoje em dia reduzo bastante no açúcar da mistura, deixando o caramelo fazer a sua principal função de adoçar. Sendo assim, todos passamos a adorar novamente os pudins cá em casa e volta e meia lá sai mais um. Desta vez, para gastar uns triângulos de queijo escondidos no frigorífico, saiu este pudim que simplesmente adoro por não o achar nada enjoativo. Espero que gostem também e quem sabe o experimentem já para a mesa da Páscoa, uma vez que ele nada tem de enjoativo e fica tão bom ... 


Ingredientes:
- 3 ovos
- 5 queijinhos triângulo
- 400ml de leite
- 1 colher (sopa) cheia de amido de milho
- 3 a 4 colheres (sopa) de açúcar (uso sempre 3 mas se forem gulosos aumentem)
- caramelo líquido qb

Bata os queijinhos com o açúcar, junte os ovos e bata mais um pouco. Dissolva o amido de milho no leite e acrescente ao preparado anterior, misturando bem.
Unte uma forma de pudim com o caramelo líquido, verta o preparado e leve a cozer em banho-maria na panela de pressão, contando 20 minutos a partir do momento que comece a girar a válvula.
Depois de cozido, retire a pressão à panela, tire a forma e deixe arrefecer completamente. Guarde no frigorífico e desenforme só depois de estar frio (eu costumo deixar no frio durante a noite e desenformo no dia seguinte).
Caso não tenha panela de pressão, pode cozer em banho-maria no forno, a 180º, até que esteja cozido. 


sábado, 22 de dezembro de 2018

Ementa de Natal ... os doces


Tal como prometido, se ontem deixei-vos algumas sugestões para as entradas e prato principal, hoje deixo-vos a parte mais gulosa, aquela que quase todos mais gostam (e a que nos deixa com a consciência mais pesada também). Sejam os típicos doces de Natal ou aqueles doces que acabámos por trazer para a mesa, tudo é aceitável e "devorado" nesta quadra. Por isso, espero que gostem desta minha seleção e quem sabe, se inspirem para as ementas aí de casa ...

DOCES



sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Ementa de Natal ... as entradas e prato principal


A caminhar a passos largos para a ceia de Natal, já se começa a pensar em todos os pormenores. Faz-se a lista de compras, organizam-se os últimos retoques, preparam-se as decorações ... enfim, entramos em modo "barata tonta".
E a pensar em todas as pessoas que, tal como eu, andam já em contagem decrescente, vou deixar-vos hoje e amanhã algumas sugestões para servirem de inspiração para a vossa mesa de Natal. 
Hoje vamos começar pelos salgados, espero que gostem ...

ENTRADAS

PRATO PRINCIPAL


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Caracóis folhados de canela e chocolate branco


Depois de algum tempo sem passar pelo blogue, hoje trago comigo mais uma resposta a um desafio de blogues, o Sweet World, que vocês já tão bem conhecem. E desta vez, A Lia e a Susana (as mentoras deste guloso desafio) resolveram tentar-nos com uns deliciosos caracóis de canela. Por isso, aqui fica a minha sugestão para vocês, uns caracóis ligeiramente folhados, com um delicioso sabor a canela, perfeitos para acompanhar uma bela chávena de café ou, quem sabe, fazer parte da vossa mesa de natal ou como presente para o pai-natal, junte de um copo de leite morno.  



Ingredientes para a massa:
- 450g farinha de trigo 65
- 260ml leite
- 10g de margarina mole
- 1 colher (chá) de sumo de limão
- 1 colher (chá) de sal
- 15g de fermento de padeiro fresco
- 40g de açúcar

Para folhar:
- 150g de margarina
- 1 ovo batido ou leite para pincelar

Para rechear e cobrir:
- 50g de chocolate branco
- 1 colheres (sopa) de leite
- canela em pó qb
- manteiga mole qb
- açúcar amarelo qb
- sementes de papoila (opcional)

Comece por colocar todos os ingredientes na MFP, programa amassar. Deixar repousar a massa numa tigela tapada durante 30 minutos. (caso não tenha uma máquina de fazer pão, pode amassar num robot de cozinha ou mesmo à mão, até obter uma massa elástica).

Passados os 30 minutos, comece a estender a massa com o rolo até obter um rectângulo grande, espalhe a margarina no centro em fatias finas e dobre a massa em 3 (primeiro uma parte sobre a gordura e depois a outra parte sobre esta). Leve ao frio durante 10 minutos. Dê 1/4 de volta à massa de forma a que o rectângulo fique na vertical, estique de novo, dobre em 3 e levar ao frio mais 10 minutos. Repetir a operação mais 3 vezes. (caso esteja tempo frio, pode fazer as dobras seguidas, sem mandar ao frio estas vezes todas, basta mandar antes de esticar a última vez) 


No final, estique a massa até obter um rectângulo grande, barre toda a massa com manteiga, polvilhe generosamente com o açúcar e a canela e enrole. Depois corte em fatias e disponha os caracóis num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal. Deixar levedar 1 hora ou até aumentar de volume. 
Pincele com ovo batido ou leite e leve ao forno, pré-aquecido a 200ºC, durante cerca de 15 a 20 minutos (o tempo varia de forno para forno, por isso convém verificar para não ficarem demasiado secos).
Retire do forno e deixe-os arrefecer sobre uma grelha. Para a cobertura, derreta o chocolate com o leite no microondas e depois verta sobre os caracóis em fio. Polvilhe com algumas sementes de papoila e delicie-se.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tarte de arroz doce


Já num caminho em linha reta para o Natal, hoje trago-vos mais uma sugestão para as vossas  mesas, desta vez um pouco diferente mas com o sabor típico da época.
A verdade é que em Portugal não deve existir ninguém que desconheça o tão típico arroz doce. De norte a sul do país, variando um ou outro ingrediente, é algo que todos já comemos nem que seja uma vez. Por isso, acaba por ser uma das sobremesas escolhidas para dias de festa e marca sempre presença na mesa da consoada.
Mas enganem-se se acham que esta sobremesa é famosa apenas por cá, muito pelo contrário. Pelo que tenho percebido, arroz doce faz-se um pouco por todo um mundo, variando um pouco na confecção, acabámos por encontrar diversas receitas interessantes. E a pensar em tudo que a gastronomia mundial nos pode oferecer, trago-vos hoje uma receita típica francesa (que desconhecia por completo) onde o arroz doce é rei. Uma tarte bem diferente mas muito saborosa que servida fresca com uma bola de gelado de baunilha faz as delícias de todos (até daqueles que dizem não gostar de arroz doce). Não acreditam? Experimentem e digam lá se não tenho razão.




receita adaptada do livro "Le Cordon Bleu, home collection - Regional French"
Ingredientes da massa: 
- 250g de farinha sem fermento
- 75g de manteiga em cubos 
- 1 ovo 
- 10g de fermento de padeiro fresco
- 4 colheres (sopa) de leite
- 1/2 colher (sopa) de óleo

Ingredientes do recheio:
- 500ml de leite
- 3 ovos
- 80g de açúcar
- 70g de arroz carolino ou arbóreo
- 1 pau de canela
- açúcar em pó para finalizar

Comece pela massa. Dissolva o fermento no leite. Numa taça junte a farinha e a manteiga, amassando com os dedos até obter uma farofa. Acrescente o ovo, o leite com o fermento e o óleo. Amasse rapidamente até obter uma bola de massa, coloque-a numa taça coberta com um pano e guarde num local aquecido até que a massa duplique (cerca de 1:30h).
Para o recheio, aqueça o leite com 70g de açúcar e o pau de canela. Quando levantar fervura, junte o arroz e deixe cozinhar cerca de 15 minutos, mexendo de vez em quando para não pegar. Passado esse tempo, retire do lume e acrescente as gemas, mexendo para incorporar bem (para que as gemas não cozam, retire um pouco da mistura do arroz e envolva nas gemas para as temperar, depois acrescente este preparado no restante arroz). Deixe arrefecer um pouco.

Entretanto, pré-aqueça o forno a 180ºC e unte uma tarteira de fundo amovível grande com manteiga. Estique a massa num círculo com cerca de 2 a 3 mm de espessura e forre a tarteira com ela, calcando bem para evitar bolhas de ar. 
Bata as claras em castelo com o restante açúcar até ficarem firmes. Envolva no arroz com cuidado e verta sobre a massa. Leve a assar durante cerca de 45 minutos ou até que o recheio fique firme.
Sirva quente ou fria, polvilhada com açúcar em pó e se gostar, com uma bola de gelado de baunilha. 


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Pudim de pão


Em época de doces, os pudins são um dos doces que mais associo ao Natal. Presente na mesa da consoada durante anos, era o francês que nos maravilhava ano após ano. Depois vieram outros doces, outros cuidados com a alimentação e o pudim deixou de fazer parte da tradição natalícia cá de casa.
Mas mesmo não sendo o nosso doce de natal nos dias de hoje, adoro comer umas generosas fatias nesta altura e desta vez resolvi trazer para a mesa um pudim que me trazia algum receio (isto porque da única vez que o fiz, ele ficou bem denso e massudo). Pesquisa atrás de pesquisa, resolvi misturar algumas receitas e assim surgiu este pudim de pão, com um toque subtil de vinho do porto e uma textura aveludada como eu adoro. Fiquei fã e espero que vocês também fiquem ...



Ingredientes:
- 4 ovos
- 500ml de leite
- 30ml de Vinho do Porto
- 2 carcaças (cerca de 90g)
- 6 colheres (sopa) de açúcar (é ao gosto de cada um)
- sultanas qb (opcional)
- caramelo líquido qb (usei caseiro)

Comece por cortar o pão em pedaços pequenos e mergulhe-os no leite. À parte, coloque de molho as sultanas no Vinho do Porto (eu parti-as em pedaços mais pequenos).
Entretanto, verta o caramelo para uma forma de pudim e espalhe bem no fundo e nas laterais. Pode usar caramelo de compra mas aconselho fazer o seu. Para isso, leve ao lume um tacho alto com uma chávena de açúcar. Quando começar a derreter, mexa de vez em quando com uma colher de pau até que este adquira uma cor dourada. Nessa altura, retire do lume e verta com cuidado meia chávena de água (eu misturo também um pouco de vinho do porto). Mexa e leve novamente ao lume para engrossar um pouco, mexendo sempre. Verta imediatamente na forma, espalhe as sultanas no fundo da forma e reserve.

Para o pudim, coloque num liquidificador ou robot de cozinha os ovos inteiros, a mistura de pão e leite, o vinho do porto e o açúcar. Bata bem até que esteja tudo bem incorporado e o pão desfeito. Verta com cuidado na forma, tape-a e coloque-a na panela de pressão. Encha a panela com água até atingir metade da altura da forma e feche a panela. Quando a panela começar a apitar, conte 20 minutos, depois desligue, retire a pressão e coloque a forma na temperatura ambiente. Deixe arrefecer antes de desenformar e depois conserve o pudim no frio até à hora de servir. (eu desenformei o meu pudim ainda morno e ficou óptimo, talvez por ser mais denso devido ao pão).
Caso não tenha panela de pressão, coloque a forma tapada (pode ser com papel de alumínio) no forno em banho-maria e coza durante cerca de 1 hora em forno médio. Convém verificar com o teste do palito e caso ainda não esteja cozido, deixe mais uns minutos.


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Pão de ló húmido


Doces portugueses são sempre bem vindos na mesa cá de casa e quando surge a oportunidade de experimentar mais uma receita, não consigo evitar a alegria. Por isso, hoje trago-vos a resposta a mais um desafio proposto por um grupo de facebook onde estou - fazer uma receita do livro da Rita Nascimento, o livro "sobremesas 555". A sorte recaiu sobre um pão de ló húmido que ficou uma delícia e que todos pediram bis na semana seguinte. Espero que gostem ...



receita adaptada do livro da Rita Nascimento, "Sobremesas 555", pág.100
Ingredientes:
- 2 ovos
- 2 gemas
- 100g de açúcar (150g na receita original)
- 75g de farinha

Pré-aqueça o forno a 200ºC. Forre uma forma redonda de 20cm com papel vegetal.
Bata os ovos com as gemas e o açúcar até duplicar de volume e ficar uma mistura fofa e esbranquiçada. Peneire a farinha e envolva com delicadeza até que fique bem incorporada. Verta o preparado para a forma e leve ao forno durante cerca de 15 a 20 minutos ou até que o teste do palito saia seco nas laterais do bolo. (no meu caso demorou 30 minutos até ficar no ponto que gostamos, em creme de ovos moles grosso).
Retire do forno e deixe arrefecer por completo antes de retirar da forma.

Nota: desta vez resolvi aumentar as quantidades para uma dose e meia para render mais porque somos gulosos.  


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Pão-de-ló de Alfeizerão


Se existe um bolo que faz sempre sucesso cá em casa é o pão-de-ló. Adoramos comer uma fatia generosa, especialmente acompanhada com queijo da serra amanteigado, sendo que a nossa preferência vai sempre para aquele de massa mais seca, o pão-de-ló de Margaride. 
No entanto, esta páscoa resolvemos testar uma nova receita já que alguns dos "gulosos" que vinham cá a casa adoram o pão-de-ló húmido. E depois de pesquisar um pouco, apercebi-me que existem algumas variantes consoante a localidade sendo que resolvi desta vez viajar até Alfeizerão, uma localidade perto de Alcobaça, distrito de Leiria.  

E, tal como muitos outros doces, também este pão-de-ló surgiu de um erro (começo a adorar os erros gastronómicos). Segundo consta na história, este bolo nasceu em Cós, no mosteiro cisterciense de Santa Maria de Cós embora não se saiba se a receita seria esta que conhecemos nos dias de hoje. O que se sabe é que nos finais do século XIX (e já com o mosteiro encerrado), o rei D. Carlos numa das suas visitas frequentes ao seu amigo fidalgo Vitorino Froes, foi presenteado com um pão-de-ló que estava mal cozido (talvez por falta de prática ou retirada antecipada do forno por parte da cozinheira). Depois da prova, tal foram os elogios por parte do rei que a partir desse momento as poucas pessoas que conheciam a receita passaram a retirá-lo antes do tempo do forno, sendo esta a receita que perdura até aos dias de hoje.  



Receita adaptada de "Cozinha tradicional portuguesa", de Maria de Lourdes Modesto

Ingredientes:
- 6 gemas
- 2 ovos inteiros
- 100g de açúcar
- 50g de farinha com fermento

Pré-aquecer o forno a 200ºC.
Bater as gemas, os ovos inteiros e o açúcar na batedeira até ficar um creme fofo e esbranquiçado (cerca de 15 minutos a bater). Envolver depois com uma espátula delicadamente a farinha no creme, sem bater. Verter a massa numa forma redonda forrada com papel vegetal (a minha tinha 21cm). Levar ao forno a 200ºC durante 10 minutos. Retirar no fim do tempo e deixar arrefecer na forma. 
Como os fornos variam muito, convém fazer o teste do palito na lateral do bolo, mal esta esteja cozida, o pão-de-ló está pronto. Cada minuto a mais no forno vai tornando o pão de ló mais seco e assim perde-se o creme característico deste doce.


terça-feira, 13 de março de 2018

Leite-creme ... queimado ou com canela


Leite-creme queimado é talvez uma das sobremesas que mais aprecio e nunca falta na nossa mesa da consoada, mas é fora da época natalícia que melhor me sabe. A sugestão que trago hoje foi o resultado de um desejo súbito de o comer e embora seja um clássico que todos sabem fazer, deixo aqui mais uma versão, bem simples mas bastante saborosa.   




Ingredientes:
- 1 litro de leite (prefiro o meio-gordo)
- 2 colheres (sopa) bem cheias de amido de milho
- 5 colheres (sopa) de açúcar (não gosto do creme muito doce)
- 1 pau de canela
- 2 cascas de limão 
- 4 gemas
- canela em pó ou açúcar para queimar

Misture as gemas com o amido de milho e um pouco de leite.
À parte, leve ao lume um tacho com o restante leite, o açúcar, as cascas de limão e o pau de canela. Deixe cozinhar até levantar fervura. Nessa altura, retire do lume e verta em fio o preparado de gemas (usando um coador), mexendo sempre para que as gemas não cozam. Leve novamente ao lume e mexa sempre até engrossar. Retire as cascas de limão e o pau de canela, verta para tacinhas individuais ou uma travessa grande e deixe arrefecer.
Na hora de servir, polvilhe com açúcar e queime com um maçarico ou ferro próprio para o efeito. Se não gostar de queimar, polvilhe com canela ou verta um pouco de caramelo líquido por cima.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Arroz doce tradicional ... à moda do Minho


Chegamos ao dia 25 e com isso a mais um desafio do "Cantinho das cozinheiras". Para este mês, a escolha do grupo recaiu sobre o blogue "O diário da Inês" e confesso que desta vez a escolha foi fácil. Como muitos de vós, também eu tenho uma lista de receitas que quero experimentar, seja na sua totalidade, seja apenas pela ideia interessante e por isso bastou-me ir espreitar para ver o que iria tirar agora da lista. Se a minha escolha inicial não fosse este arroz-doce que vos trago hoje, a verdade é que um dia destes deu-me os desejos por esta sobremesa e assim se experimentou a receita da mãe da Inês. Como resultado, obtive um arroz cremoso, docinho no ponto certo e com um travo cítrico muito agradável, aconselho a experimentarem.



Ingredientes:
- 1 litro de leite meio gordo (acrescentei mais 150ml de leite)
- 150g de arroz carolino
- 2 cascas de limão

- 2 cascas de laranja
- 1 pau de canela
- 1 pitada de sal
- 120g de açúcar (na receita original leva 160g)
- 4 gemas de ovo
- canela em pó qb

Método tradicional:
Misture as gemas com os 150ml de leite. Leve ao lume um tacho com o restante leite, as cascas de limão e laranja, o pau de canela e uma pitada de sal. Deixe cozinhar durante cerca de 15 minutos. Ao fim desse tempo, acrescente o açúcar e deixe cozinhar mais um pouco. Quando o arroz estiver quase pronto, acrescente a mistura das gemas e envolva bem. Deixe acabar de cozinhar. Deite num recipiente grande ou em taças pequenas. Quando estiver frio polvilhe com canela em pó.

Método robot de cozinha (Yammi):
Monte a lâmina de mistura. Misture as gemas com os 150ml de leite.
Coloque no copo o restante leite, o arroz, as cascas de limão e laranja, o pau de canela e o sal e programe 15minutos a 90°C, velocidade 1. Quando terminar o tempo retire a tampa e envolva com a espátula. De seguida adicione o açúcar e programe mais 25 minutos na temperatura 90°C, na velocidade 1. Quando faltar 15 minutos, acrescente pelo bucal as gemas previamente desfeitas no leite e deixe acabar de cozinhar. Deite num recipiente grande ou em taças pequenas. Quando estiver frio polvilhe com canela em pó.



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Pão-de-ló tradicional ... à moda do norte de Portugal


Sabem aqueles bolos que sabem a Portugal, aqueles que nos remetem logo para a infância, para as reuniões familiares, as festas, os entes queridos. Para mim, um desses bolos é o pão-de-ló. Presença assídua sempre nas mesas de natal, passagem de ano e páscoa, é um dos bolos simples preferidos cá de casa. 
Lembro-me de ir com o meu pai sempre à mesma confeitaria comprar o que para nós era o melhor pão-de-ló até que um dia nos lembramos de experimentar fazer em casa. Não parecia complicado até porque só levava 3 ingredientes e o maior trabalho era feito pela batedeira, além de pouparmos tantos euros que valiam mesmo a experiência. Isto para dizer que desde então (e já lá vão uns quantos anos) é sempre a minha mãe que faz o nosso pão-de-ló. E se já tínhamos uma receita de eleição, faltava-nos a típica forma de barro para ser mesmo tradicional. Depois de encontrada finalmente a dita forma, tivemos uma desilusão porque nos deram algumas informações erradas e o nosso bolinho ficou longe do esperado (e isto foi mesmo no Natal, já estão a ver o tamanho da nossa desilusão). Mas como sou persistente, resolvi procurar uma solução e encontrei o que procurava no blogue "O meu refúgio culinário" (obrigada Mary pela simpatia e toda a ajuda). 
O que vos posso dizer é que agora temos 2 receitas de eleição de pão-de-ló cá em casa porque não conseguimos decidir qual o que gostamos mais. Espero que gostem porque nós gostamos ... e bastante!!!


Ingredientes:
- 6 ovos
- 6 gemas
- 330g de açúcar
- 230g de farinha com fermento

Comece por forrar uma forma de barro (própria para pão-de-ló) com papel almaço (caso não tenha esta forma, utilize uma de alumínio com buraco). Ligue o forno a 180º.
Coloque os ovos inteiros, as gemas e o açúcar numa taça e bata com a batedeira durante 20 a 30 minutos (o ideal é ser 30 minutos). Findo esse tempo, envolva cuidadosamente com uma espátula a farinha peneirada. Mal esteja tudo bem incorporado, verta na forma, tape com a tampa de barro (que vem com a forma) e leve ao forno durante 45 minutos. Ao fim desse tempo, retire a tampa e faça o teste do palito, caso ainda não esteja cozido, deixe estar mais 10 a 15 minutos mas convém estar atento para não deixar secar.
Retire do forno, tire com cuidado o pão-de-ló da forma e deixe arrefecer sobre uma grelha com um guardanapo por cima para evitar grandes diferenças de temperatura. 
Sirva frio, simples ou como mais gosto, acompanhado de um bom queijo da serra amanteigado.

Notas: 
- se puderem, usem ovos caseiros porque além de ficar um bolo mais amarelo, fica bem mais saboroso.
- façam o pão-de-ló um dia antes, ele com o tempo fica bem melhor e com um sabor mais apurado.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Bolo rei fofo ... para festejar o dia de Reis


Se existe algo que nunca falta na nossa mesa nesta altura do ano é o bolo-rei tradicional. Natal, passagem de ano e dia de Reis são três datas em que esta iguaria está presente, não há como falhar. E mesmo não gostando de frutas cristalizadas, adoro senti-las no interior desta massa, juntamente com os frutos secos. Por tudo isto e porque hoje é véspera de Reis, não podia trazer outra sugestão para as nossas mesas festivas, não acham?
Esta receita é a preferida cá de casa há anos, adaptada ao nosso gosto e que já ninguém me deixa trocar (e olhem que este ano bem tentei fazer outras). Fica um bolo-rei bem fofo, doce no ponto certo e bem recheado. Nós adorámos e espero que experimentem e digam-me a vossa opinião. Bons festejos ...



Ingredientes:
- 500g de farinha tipo 65
- 2 ovos
- 50g a 80g de açúcar (consoante a gulosice de cada um, eu uso 50g)
- 70g de margarina
- 200ml de leite
- 45ml de vinho do porto branco
- raspa de 1 laranja
- 12g de fermento de padeiro fresco
- 1/2 colher (chá) de sal
- 200g de frutos secos (avelãs, nozes, amêndoas e pinhões)
- 60g de sultanas
- 160g de frutas cristalizadas em cubos

Para decorar:
- açúcar em pó
- fruta cristalizada e frutos secos

Dissolva o fermento num pouco de leite. Coloque todos os ingredientes na cuba da MFP (primeiro os líquidos e depois os sólidos, terminando com o sal). Seleccione o programa Massa e deixe amassar e levedar, juntando os frutos quando der o sinal sonoro. Quando o programa terminar, retire a massa, forme uma bola e fure o centro, dando a forma de uma coroa. Deixe levedar mais um pouco (entre 30 minutos a 1 hora), pincele com ovo batido, decore a gosto com os frutos e faça montinhos de açúcar em pó. Leve ao forno, a 180º, cerca de 30 minutos. Deixe arrefecer um pouco e polvilhe com mais açúcar em pó.

Se quiser fazer à mão basta colocar a todos os ingredientes líquidos numa taça grande e depois ir juntando a farinha, mexendo inicialmente com a colher de pau e depois à mão até obter uma massa elástica e que se despega ligeiramente da taça (cerca de 10 a 15 minutos a amassar). Depois tape a taça com um pano e deixe levedar em local aquecido e sem correntes de ar. A partir deste ponto, faça tal e qual a descrição que deixei em cima.

Nota: o segredo para que o bolo-rei fique fofo e se mantenha assim durante dias (pelo menos 3 dias) é não deixar cozer em demasia. O ideal é retirá-lo do forno ainda mole porque depois ele endurece ao arrefecer e assim mantêm a humidade durante dias.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A preparar o natal 2017 ... round up

Como sabem, este ano tive o privilégio de participar na rubrica "a preparar o natal ... 2017" e com o Natal à porta chegou agora ao fim este delicioso desafio que teve como intervenientes diversos bloggers com sugestões natalícias diversas. Por isso, hoje o dia é dedicado à compilação de todas essas sugestões que espero vos ser úteis e quem sabe, possam vir a fazer parte das mesas de natal ou passagem de ano de alguns de vós.
Quanto a mim, quero agradecer à Ana do blogue "a casinha das bolachas" e à Cláudia do blogue "o prazer da cozinha" pelo convite :)


SUGESTÕES DE PRESENTES COMESTÍVEIS

Crinckles de chocolate ... blog O diário da Inês  
ETIQUETAS E EMBRULHOS

SUGESTÕES PARA ALMOÇO OU JANTAR DE NATAL

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